Um
único átomo é a décima bilionésima parte de um centímetro, ele
pesa um milionésimo de um bilionésimo de um bilionésimo de um
grama.
Demócrito,
acreditava que não era possível dividir infinitamente um objeto.
Ele achava que qualquer objeto poderia ser dividido muitas vezes e
que, após muitas divisões, chegar-se-ia a um pedaço indivisível.
Podemos
pensar num objeto divisível como um objeto formado por outras
partes. Em grego, parte é tomo, e a é o prefixo que indica ausência
de, portanto, Demócrito chamou de átomo (a-tomo) aquele pedaço de
matéria que não teria partes, isto é, que não poderia mais ser
dividido.
A
idéia de átomo era tão forte para Demócrito que ele afirmou:
"Nada existe, além dos átomos e do vazio".
O maior estabelecimento de
pesquisa científica do mundo – Conseil
Européen pour la Recherche Nucléaire (CERN) –, na Suíça, recentemente
conseguiu produzir as primeiras partículas de antimatéria. A antimatéria é
idêntica à matéria física, exceto por ser composta de partículas cujas
descargas elétricas são inversas àquelas encontradas na matéria normal.
A antimatéria é a mais
poderosa fonte de energia conhecida pelo homem. Libera energia com 100 por cento
de eficiência (a fissão nuclear é 1,5 por cento eficiente). A antimatéria não é
poluente nem radioativa, e bastaria uma gota para abastecer a cidade de Nova
York de energia por um dia inteiro.
Há, porém, uma ressalva...
A antimatéria é extremamente
instável. Incendeia-se ao entrar em contato com qualquer coisa, inclusive o ar.
Um único grama de antimatéria contém energia igual à de uma bomba nuclear de 20
quilotons – o tamanho da bomba que caiu sobre Hiroshima.
Até bem recentemente, a
antimatéria tinha sido criada apenas em quantidades bem reduzidas (alguns
átomos por vez). Agora, porém, o CERN começou a trabalhar com o novo
desacelerador de antiprótons – um avançado aparelho que promete criar
antimatéria em quantidades maiores.